Adiado infinitas vezes, no dia 29/09 deste ano, fora lançado Cuphead. Um jogo que nos remete a animações das décadas de 1950/1960 e sobre pactos com o demônio. Com uma temática que pode ser considerada até sinistra, saiba o que o único exclusivo de peso lançado esse ano do Xbox One trouxe para nós.
Desenvolvido pela MDHR em Unity e distribuído pela Microsoft, Cuphead é o sonho de dois irmãos se realizando. O jogo conta com modo single e multiplayer local, algo bem inusitado em pleno 2017 na plataforma mais online de todas, principalmente se levarmos em conta que o jogo não tem um coop online.
O jogo saiu como a Microsoft prometeu, porém até que superou minhas expectativas, isso sim, por se tratar de um jogo exclusivo de Xbox One. Eu já tive e fui muito feliz com um, porém não vou mentir que o único exclusivo realmente bom dali era Forza Horizon. Cuphead me faria repensar a venda do console, porém, o jogo é extremamente bem otimizado no computador.
A história é simples, dois irmãos fazem merda e tem que correr atrás do prejuízo. Cuphead e Mugman jogam valendo com o diabo e adivinha só… perdem. Mesmo com os irmãos implorando e muito, o diabo não tem piedade e toma a alma deles como pagamento da aposta. Os irmãos então, se preenchem de leite e outras substancias mágicas para bater os demônios e criaturas que também devem a alma para conseguir a liberdade da deles mesmo.
Cuphead é uma mistura de Megaman, Metal Slug, Super Mario e Battletoads. Combinado com uma direção de arte perfeita e programação invejável, o jogo traz mecânicas simples e intuitivas. Pular, atirar, andar e dar um “dash” no ar. Com um acervo enorme de fases, chefes, NPCs e lojas vale a pena explorar cada canto desse mapa (que lembra o mapa de Donkey Kong Country 3, porém é até melhor de se explorar).
Jogando com 1 player, o personagem é Cuphead, jogando com 2, teremos Mughead no time. Os corpos deles lembram demais o corpo de Mickey Mouse, e os traços de seus rostos lembram os traços de Betty Boop. O jogo todo parece um desenho feito a mão… ou melhor, são desenhos feitos a mão, como legítimas animações das décadas passadas. Basicamente a única coisa computadorizada aqui é a programação.
A economia do jogo gira em torno dos “Golden Coins” que podem ser achados pelas fases ou com NPCs, e servem para comprarmos itens como poções, corações, HP extra e aumento de dano. Os NPCs de shop lembram demais os vendedores dos desenhos, assim como o ladrão do jogo (que ironicamente é uma moeda).
Como já dito anteriormente, o jogo conta com um sistema de atirar, dar dash, correr e pular. A primeira fase consiste em lutar contra uma batata, uma cebola e uma cenoura gigante em uma plantação. Basicamente a dificuldade do jogo é moderada para difícil (se você não tiver jogado Megaman será impossível, se já tiver jogado será mamão com açúcar).
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Avaliação Final: Cuphead é um jogo simples porém cheio de novidades, seus gráficos são perfeitos e seguiram exatamente a proposta. O jogo conta com a nostalgia de forma geral e para todos como o seu principal ponto. Cuphead vem com um emaranhado de mecânicas já conhecidas por nós gamers da antiga adaptadas para os jovens gafanhotos, e pode sim servir como gatilho para futuros oldschools. O único defeito do jogo porém é ir contra o principal princípio do Xbox One, que é a conexão com a internet. Seria bem mais interessante ter um coop crossplay com os usuários do Xbox One do que contar apenas com um modo de multijogadores local. Cuphead é indispensável para todos os gamers, isso porque mistura tudo que há de bons nos jogos antigos em plataformas atuais, trazendo mais jogadores para o clássico gênero de plataforma, e atraindo os já fãs para uma nova aventura.
- Gráficos: 10/10
- Jogabilidade: 09/10
- Dificuldade: 07/10
- História: 06/10
- Controle Indicado PC: Xbox One Controller
Média Final: 8
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O jogo NÃO É exclusivo de Xbox One, ele também está disponível na Steam.
http://store.steampowered.com/app/268910/Cuphead/
Agora, sobre o jogo… eu amei. Tô jogando ele desde ontem, é difícil jogar sozinho mas as bossfights são extremamente divertidas, a arte e trilha sonora do jogo são absolutamente perfeitas pra premissa de cartoons dos anos 30, e todos os bosses tem um design imensamente criativo e hipnótico.
1. Leia a tag do post
2. Assim como SFV é exclusivo do PS4, jogo é exclusivo de console.
exclusivo normalmente significa que só tem disponível praquele console.
Fala isso pra Sony que escreveu na caixa do SFV que é exclusivo pra ele, da Nintendo que colocou “Only on” na caixa do Rei Leão de SNES
Você está certo,mas o que a sony faz é estratégia de marketing,e assim ela faz parecer que o jogo é,realmente, exclusivo de seu console, e nesse caso o jogo não é,totalmente, exclusivo. Entretanto, com a política da microsoft do play anywhere, ele pode ser tido como tal,já que todo jogo que ela lançar vai sair pra PC também, o que é, de certa forma, contestável, pois acaba por deixar o xbox one um tanto quanto obsoleto.
No mais, ótimo post.
É mais ou menos, mas conheço muita gente que prefere console a computador pois é mais simples, e direto ao ponto… o que é verdade, porém sempre irei preferir pc…
…Ai chega um idiota e fala “como esse jogo pode ter gráficos 10/10? Os Gráficos de GTA V são bem melhores!” –‘ ahhh, como eu sinto pena de gente assim…